terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Uma pequena pausa Natalícia

E a loucura do meu último "primeiro semestre" terminou. Agora restam três exames na agenda, em meados de Janeiro. Há que organizar as coisas, mas antes - o merecido descanso da guerreira, aguarda!

Sabe tão bem aproveitar o espírito natalício, para ficar em casa com quem gostamos a fazer bolachas de chocolate, a ver filmes, a embrulhar presentes, a ler um livro, ou dois...enfim, a aproveitar o tempo com algo mais do que a Veterinária. 

Há dias em que gostava de estar noutro curso (Outro?! Não te chegaram os outros dois, antes deste?!); um em que as pessoas não vissem só testes e trabalhos à frente! Sinto que muita gente acaba por perder-se dessa forma; por se tornar desinteressante. Sim, é importante estudar e estar interessado no curso, mas quando não há mais tema de conversa com os amigos, para além desse, se calhar devíamos começar a achar a coisa preocupante e não normal...

Por aquilo que tenho visto e aprendido, com as pessoas que vou conhecendo, existem três tipos de abordagem à vida profissional: aqueles que são super bons numa só coisa e que atingem o reconhecimento, com todos os benefícios inerentes, mas que são uns nabos em tudo o resto; os que são medíocres, mas sabem um pouco de muita coisa; os que não são bons em nada e só querem ganhar o dinheiro ao fim do mês.

Cá em casa já tivemos várias conversas sobre o assunto - qual estará associado a pessoas mais felizes e satisfeitas?

Pessoalmente, sei que não tenho paciência para me dedicar a uma só coisa a vida toda. Não sei se o "não ter paciência" é a frase certa... acho que qualquer pessoa, que seja curiosa e goste de aprender, nunca se vai contentar com uma só coisa. Essa sede por aprender tem vantagens...por exemplo, permite que alguém se adapte mais facilmente a situações sociais, que crie mais facilmente pontos de encontro com outros indivíduos, mas tem uma grande desvantagem - só dedicando muito tempo a um tema específico, é que alguém se torna o melhor, ou muito bom!  

Mas se para ser muito bom, eu tenho de abdicar dos meus hobbies, das pessoas de quem gosto, de novos horizontes, de variedade...então não acho que todos os prémios e conferências que possa vir a dar compensem. 

Já passou o tempo em que eu sonhava em ser a melhor, mas querer ser a melhor é um desperdício de energia e uma falsa razão para ser infeliz. Agora contento-me em ser o melhor Eu, que posso ser!




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